Fios que valem “ouro” prejuízo de milhões
Em 2024, mais de 32 mil metros de cabos precisaram ser repostos em Salvador devido ao alto índice de furtos e vandalismo, um problema que gerou um prejuízo de R$ 2,2 milhões para a prefeitura. O principal motivo da cobiça? O cobre, metal de alto valor, amplamente utilizado na iluminação pública, na construção civil, na indústria automobilística e até na joalheria.
De acordo com Ângelo Magalhães, diretor da Diretoria de Serviços de Iluminação Pública (DSIP), o quilo do cobre pode valer até R$ 65 no mercado clandestino. Por ser um excelente condutor elétrico e de fácil revenda, o material se torna um alvo atrativo para criminosos.
As principais vias da cidade, como a Avenida Paralela e a Centenário, são os locais mais visados, já que possuem redes de fiação mais grossas. Enquanto isso, o vandalismo ocorre com mais frequência em áreas como o Campo Grande, devido à facilidade de acesso e múltiplas rotas de fuga. “O Campo Grande é uma verdadeira encruzilhada, tem saída por vários bairros. Então, a pessoa vai, rouba e tem várias opções de fuga”, detalha Magalhães.
